Após noites e noites sem dormir, hibernar num frio incomum até então, limpar os e-mails, organizar os "Favoritos", dormir de conchinha com pouca hora marcada, brindar na boate, na pastelaria, na casa da avó de Elis, na casa de Mô com o vinho que se comprou, poucos beberam e sobrou, pra comemorar again, fazendo faxina e assistindo "A Pedra do Reino".
Dos festejos e brindes, agora deglute-se um grau da entorpecência mais forte: coca-cola da tampa preta enquanto espero a receita.
Como se não bastassem os remédios de tarja cor similar, os das vermelhinhas, de sempre, e os livres (a tosse tá incomodando, um EMSzinho básico, xaropinho), mais a acrescentar como motivo de sempre buscar estar em clima de celebração.
O fim de semana foi mais "comemorativo", "brindando sim" durante todo o caminho com fermentados.
O tempo pede e merece.
'Não posso' beber, digo sim, e digo mais: fui lá e fiz. Não lido bem com impedimentos. Desejo-mulher, sempre forte: não passar vontade.
A sensação era de sonho.
Não há palavras que eu possa aqui lançar, com qualquer das maestrias que verifico nos queridos livros, que pudessem descrever a turba de sentimentos e visões vivenciados durante todo o fim de semana, muito menos a beatitude destes.
Lindo. Tudo o mais lindo, estávamos nós, faltava um, num muro desenhado entre os montes que subiam, subiam bem alto, desafiando mesmo o Olimpo.
Foi pro pouco, deuses, que não chegamos lá falantes e rintes que só a mulesta, pra perturbar: já estávamos no meio das nuvens, bem em cima das montanhas.
Um vale de um lado, melhor, uma vala dos dois. Pseudo-cânion nordestino: serra de Araruna.
Antes tivesse uma memória melhor para relembrar as aulas de Geografia e colocar aqui o nome do acidente geográfico, só sei que era um precipiciozinho, um do lado, outro do outro, com montanhas, e nós mesmo no meinho, dentro do carro, em cima do muro construido entre esses dois buracos, passando por entre as nuvens.
Os pássaros exibiram-se para nós. Começaram a nos aparecer os urubus, ainda na estrada de ida; na volta, corujas, de olhos faiscantes em contato com o farol do carro. Desafiadoras, lançavam as luzes fluorescentes, as "Espadas SkyWalkers" pra depois voarem, estendendo as suas asas compridas antes.
"-Gente, uma coruja!! Vocês viram uma coruja no meio da estrada?"
Ninguém tinha visto, mas outra mostrou-se depois, e suas espadas de luz, e suas asas estiradas antes de voar.
Conversamos com uma ave: um peru.
"-AAAAAAhhhhhhhhhh (grito estridente de mulher)!!!!"
"-Ah-glu-glu-glu-glu!!" respondeu o peru, na ida pra bela e banguela Pedra da Boca, inflamado e surpreso. Queríamos mais papo na volta, mas o peru devia ter entrado pra casa.
O estado de beatitude e percepção que disse "O Mundo de Sofia", imprescindível para florescer bons filósofos, realmente nos habitava: assustávamos com o que os outros talvez creditassem por banal, os nativos, os transeuntes, os viajantes, quaisquer destes que possam ter cometido o pecado de passar incólumes diante daquilo tudo. Falo mesmo custando a crer que existam, mas existe de tudo nesse mundo, não?
Acreditem: vivenciar a sensação de que existe Deus (DE NOVO) foi possível.
Pavões nos olhavam passar.
Piramos.
Demos ré pra vislumbrar.
O pavão posou pra foto, ficou nos olhando mais uns minutos, virou as costas, desceu da porteira e entrou.
Outra não poderia ser a essência daquela beleza inexplicável toda.
Beleza turqueza, verde, cinza, cintilante, aquosa, luminosa, "dourada e azul".
A felicidade inexplicável toda de pura contemplação.
A saudade gritante, cortante como o frio, doente como toda saudade, pulsava pontadas quentes que culminaram em lágrimas após o fim das 4 unidades do cartão telefônico. Em expressões muitas que saltavam do coração pra boca que falava, falava, falava sem parar. Saudades pungentes. Vivas, vivas, como o Amor tão pleno em minha vida, que adoeceu e ficou com medo do frio que realmente era frio de dar medo.
Festejo.
Agradecimento.
Brindes sim.
A existência tem muito, muito a ser brindada.
Agora sendo com coca-cola da tampa preta, pra esperar um feito da cozinha Alexandrina (bombásticaaaa!!): macarronada com calabresa e batatas gratinadas.
___________________________________________________________________
Todos os agradecimentos do mundo pela existência de todos os que possibilitam uma vivência, uma existência, tão completa, de forma direta feito seta, e indireta.
A frieza da língua (credito mais a falta de destreza da que escreve, pensando bem), contraposta com a riqueza das experiências, acrescida pelo desconhecimento de muitas das palavras que pudessem conter, quem sabe cores, quem sabe sons fizessem melhor, percepções táteis fizessem melhor, farão mais que necessários outros capítulos sobre os muitos episódios vividos na terra da "bela e banguela" - que fez brotar-me um nome - e nos tempos mais que circundam esta que vos fala.
Extensas prosas.
Dos festejos e brindes, agora deglute-se um grau da entorpecência mais forte: coca-cola da tampa preta enquanto espero a receita.
Como se não bastassem os remédios de tarja cor similar, os das vermelhinhas, de sempre, e os livres (a tosse tá incomodando, um EMSzinho básico, xaropinho), mais a acrescentar como motivo de sempre buscar estar em clima de celebração.
O fim de semana foi mais "comemorativo", "brindando sim" durante todo o caminho com fermentados.
O tempo pede e merece.
'Não posso' beber, digo sim, e digo mais: fui lá e fiz. Não lido bem com impedimentos. Desejo-mulher, sempre forte: não passar vontade.
A sensação era de sonho.
Não há palavras que eu possa aqui lançar, com qualquer das maestrias que verifico nos queridos livros, que pudessem descrever a turba de sentimentos e visões vivenciados durante todo o fim de semana, muito menos a beatitude destes.
Lindo. Tudo o mais lindo, estávamos nós, faltava um, num muro desenhado entre os montes que subiam, subiam bem alto, desafiando mesmo o Olimpo.
Foi pro pouco, deuses, que não chegamos lá falantes e rintes que só a mulesta, pra perturbar: já estávamos no meio das nuvens, bem em cima das montanhas.
Um vale de um lado, melhor, uma vala dos dois. Pseudo-cânion nordestino: serra de Araruna.
Antes tivesse uma memória melhor para relembrar as aulas de Geografia e colocar aqui o nome do acidente geográfico, só sei que era um precipiciozinho, um do lado, outro do outro, com montanhas, e nós mesmo no meinho, dentro do carro, em cima do muro construido entre esses dois buracos, passando por entre as nuvens.
Os pássaros exibiram-se para nós. Começaram a nos aparecer os urubus, ainda na estrada de ida; na volta, corujas, de olhos faiscantes em contato com o farol do carro. Desafiadoras, lançavam as luzes fluorescentes, as "Espadas SkyWalkers" pra depois voarem, estendendo as suas asas compridas antes.
"-Gente, uma coruja!! Vocês viram uma coruja no meio da estrada?"
Ninguém tinha visto, mas outra mostrou-se depois, e suas espadas de luz, e suas asas estiradas antes de voar.
Conversamos com uma ave: um peru.
"-AAAAAAhhhhhhhhhh (grito estridente de mulher)!!!!"
"-Ah-glu-glu-glu-glu!!" respondeu o peru, na ida pra bela e banguela Pedra da Boca, inflamado e surpreso. Queríamos mais papo na volta, mas o peru devia ter entrado pra casa.
O estado de beatitude e percepção que disse "O Mundo de Sofia", imprescindível para florescer bons filósofos, realmente nos habitava: assustávamos com o que os outros talvez creditassem por banal, os nativos, os transeuntes, os viajantes, quaisquer destes que possam ter cometido o pecado de passar incólumes diante daquilo tudo. Falo mesmo custando a crer que existam, mas existe de tudo nesse mundo, não?
Acreditem: vivenciar a sensação de que existe Deus (DE NOVO) foi possível.
Pavões nos olhavam passar.
Piramos.
Demos ré pra vislumbrar.
O pavão posou pra foto, ficou nos olhando mais uns minutos, virou as costas, desceu da porteira e entrou.
Outra não poderia ser a essência daquela beleza inexplicável toda.
Beleza turqueza, verde, cinza, cintilante, aquosa, luminosa, "dourada e azul".
A felicidade inexplicável toda de pura contemplação.
A saudade gritante, cortante como o frio, doente como toda saudade, pulsava pontadas quentes que culminaram em lágrimas após o fim das 4 unidades do cartão telefônico. Em expressões muitas que saltavam do coração pra boca que falava, falava, falava sem parar. Saudades pungentes. Vivas, vivas, como o Amor tão pleno em minha vida, que adoeceu e ficou com medo do frio que realmente era frio de dar medo.
Festejo.
Agradecimento.
Brindes sim.
A existência tem muito, muito a ser brindada.
Agora sendo com coca-cola da tampa preta, pra esperar um feito da cozinha Alexandrina (bombásticaaaa!!): macarronada com calabresa e batatas gratinadas.
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Todos os agradecimentos do mundo pela existência de todos os que possibilitam uma vivência, uma existência, tão completa, de forma direta feito seta, e indireta.
A frieza da língua (credito mais a falta de destreza da que escreve, pensando bem), contraposta com a riqueza das experiências, acrescida pelo desconhecimento de muitas das palavras que pudessem conter, quem sabe cores, quem sabe sons fizessem melhor, percepções táteis fizessem melhor, farão mais que necessários outros capítulos sobre os muitos episódios vividos na terra da "bela e banguela" - que fez brotar-me um nome - e nos tempos mais que circundam esta que vos fala.
Extensas prosas.
Um comentário:
EU QUERO IRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!
Massa ter te encontrado hoje!
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