"Olá a tod@s...
Convidamos tod@s os paraiban@s, e tbm aqueles/as que adotaram essas terras como sua, para estarem participando na sexta-feira 08/06, do ato: "NEGO ESTE PARAIBANO", às 9h no Espaço Cultural - Tambauzinho;
Em protesto a entrega do título de Cidadão Paraibano ao ex-presidente Fernando Collor, o pivô do mensalão Roberto Jefferson e aos que se dizem representantes do povo, e que propõem um absurdo deste;
Amanhã (quinta-feira 07/06) ás 15h na Praça da Alegria, UFPB, estaremos nos concentrando para uma oficina de preparo de todo o material para a sexta; e uma prévia troca de idéias. Tod@s são bem-vindos, tragam materiais que possam ser utilizados".
Tremi de indignação. Como é??? FERNANDO COLLOR DE MELLO RECEBENDO TÍTULO DE CIDADÃO PARAIBANO?
Nossa, fiquei sem reação por alguns poucos segundos. SIMPLESMENTE "DE CARA"!!! Segundos que se seguiram de tempos e mais tempos de uma profunda, mas muito profunda revolta. Um puta emputecimento.
Mas SERÁ POSSÍVEL?? Honrarias pra vigaristas???
E veio um super clã, uma matilha, uma quadrilha dos grandões: o Exmo. FDP. Mor Srº Fernando Collor e o Exmo. FDP. Srº Roberto Jefferson, réu confesso, digaê???
Acho que pra condecorarem ladrões de alto escalão (altíssimo) só faltou o Excelentíssimo Srº Juiz FDP. Nicolau dos Santos Neto. Mas seria só pra completar mesmo, porque lá dentro do plenário se gritasse "pega ladrão!!!" não ficaria um dos seletos exemplares do cenário político paraibano, que ostenta muitos deste espécimen e tinham vááários empaletozados "exemplares" por lá.
Lamentei amargamente só ter lido o scrap quinta a noite, já tinha se passado a reunião do pessoal na praça da alegria, mas não poderia NUNCA JAMAIS deixar de ir manifestar minha profunda indignação como cidadã!!!
Fui, chamei amigos, levei tintas, minha irmã fez um cartaz e fui movida por muita indignação presa na goela, ainda que tímida, mas vivamente indigesta, tamanha ojeriza!!!
Como isso?? NÃO, CIDADÃO PARAIBANO, COLLOR DE MELLO, NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!
Aos poucos foram chegando os companheiros de indignação, que 'só queriam ver' Fernando Collor e expressar posição contrária aquela condecoração.
Fomos reprimidos de todas as formas. Vieram e argumentaram sobre não poder tocar instrumentos naquele local (uma sonoríssima magnífica alfaia e um intrumento lá imensamente sonoro tb, mas que não sei o nome ao certo, que a galera levou), nem lembro bem quais as outras conjecturas tecidas pela mediadora dos interesses dos 'maiores'. Contradicto como tudo, afinal, a banda a minutos atrás estava tocando com a mulesta no mesmíssimo lugar!!
Sem qualquer máscara: os manifestantes contrários não entravam.
Nem se tirassem a tinta da cara (tirada foi), colocasse camisa de botão (colocada foi), e com gravata ainda mais: cidadãos paraibanos contrários a Collor não entravam, com ou sem cartazes.
Mas, uma senhorinha, com cartaz amarelinho com coração de purpurina, com dizeres do tipo "Collor, eu te amo!! Gostaria de poder tirar uma foto com Vossa 'Exlência', se possível" entrou, e ficou lá na frentezinha, doidinha pela tão esperada foto.
Ela também manifestou repúdio pelo manifesto. Bradou, sozinha, pro riso dos seguranças e outros: "Vão embora daqui!! Eu amo Collor, o que é que vocês estão fazendo aqui se não gostam dele? VÃO EMBORA!!!"
Tiraram a banda, mudaram a rota, Collor evaporou e entrou por qualquer outro lugar que não o pré-estabelecido, a rampa que dava acesso ao Cine Banguê. Afinal, "ninguém esperava reações contrárias", e quando vimos, nossa, parece que a polícia reproduziu!!! Tinham bem mais macacos do que quando eu havia chegado!!
Percebemos: Collor talvez não fosse entrar por ali. A banda tinha ido embora, estava mais vazio de gente no local.
"Pedro Medeiros não teme reações contra Collor na PB
06/06/2007 às 09:47
João Costa
O deputado estadual Pedro Medeiros (PSDB), autor da propositura do título de Cidadão Paraibano que será entregue ao ex-presidente Fernando Collor (PTB) na próxima sexta-feira, 8, disse que não teme a ocorrência de reações contrárias ou movimentos de protestos".
E foi lá a base pro ápice da indignação: também não nos deixaram entrar por ali.
A indignação devia estar soando muito forte: mandaram fechar a porta.
Pra quê?
Não adiantou muito o fechamento da porta, o barulho ainda ecoava dentro do plenário, segundo informações de "infiltrados".
Collor só podia ser "condecorado" aqui. Não podia sequer notar que tinha gente contra.
Sabe qual a solução?
SPRAY DE PIMENTA.
Isso mesmo, lançaram spray de pimenta na antesala do palco, onde estávamos. Detalhe: um policial sem identificação.
UM ABSURDOOOOOOOOOOO!!
Um absurdo, uma tirania, um abuso de poder, uma vergonha!!
E tímidas passagens figuraram em algumas televisões.
"Presidente Collor recebe título de cidadão paraibano e traz de volta às ruas o movimento dos caras-pintadas".
Tremi. Trememos de indignação e choramos de spray de pimenta. Bradamos as nossas manifestações.
"Paraibano, esqueça não, Fernando Collor fez e faz corrupção".
Porém em local diferente de nossas poltronas, camas, conversas em refeições. Não ficamos em casa, aplaudindo ou reclamando.
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"Para resfrescar a memória...
O ápice do processo de corrosão do governo de Collor, se deu em maio de 1992 - pouco mais de dois anos após a posse -, quando o próprio irmão do presidente, Pedro Collor, deu entrevista à revista Veja acusando PC de comandar um esquema de grande corrupção, com a conivência do primeiro mandatário da República. Seguiu-se então um processo de investigação em que o Congresso, de um lado, através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a chamada CPI do PC, e de outro, de modo tão ou mais decisivo, a mídia, mobilizaram a opinião pública nacional em prol da apuração completa dos fatos e responsabilidades.
Comprovado o esquema de corrupção e o envolvimento do presidente, a CPI apresentou seu relatório ao país e entidades da sociedade civil - lideradas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) - deram entrada no pedido de impeachment do presidente, o que levou a Câmara dos Deputados a afastar Collor do poder. A repercussão das acusações pela imprensa resultaram em uma indignação popular sem precedentes. Esta se acentuou na medida em que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), organizada para a averiguação dos fatos, acabou por descobrir ligações entre o presidente e os envolvidos diretamente nas negociatas que implicaram no desvio de milhões de dólares dos cofres públicos."
“O povo precisa se educar. Collor nunca foi condenado por nada, portanto não há motivos para reações. A única reação é de aplauso ao ex-presidente e atual senador da República” disse Pedro Medeiros - Deputado Estadual/PB".
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Os agradecimentos todos a todos que compareceram, a Edna, que me enviou o e-mail, que tinha sido enviado por Suzani (agradecimentos a ela também pela receptividade e atitude).
Vamos resgatar a nossa coragem roubada.
4 comentários:
Q massa, Jack!!! Fico feliz em te ver agindo, como querias tanto. E fiquei ainda mais vendo tua irmã participando tb, por ela estar participando e por vcs estarem fazendo coisas juntas. Muito bom, né não? E lá no Kumon, como foi? Queria muito ter estado lá pra recebê-los, mas não pude, passei muito mal pela manhã. Deu certo pra Xande num foi? E tu, o q achou? Tô muito feliz por ele! E por vc tb! Um beijo. Aninha.
Jack
Ótima atitude a sua de expor nossa indignação de maneira tão condizente com o que sentimos naquela manhã.
Eu, realmente, não entendo nem entenderei os reais motivos que levaram aquela quadrilha e aqueles policiais a nos reprimirem com tamanha veemência.
HUMPF!!!! INDIGNADO!!!! E A MARCA FICOU!!! UMA QUEIMADURA NO PESCOÇO!!!!!
Mais as MARCAS VERDADEIRAS os BRASILEIROS NÂO VEÊM.
Depois eu comento melhor. Com mais lucidez.
A lucidez que falta-me no momento!
E isso tudo me fez lembrar de um trecho do Teatro Mágico que diz assim:
"me atiro do alto e que me atirem no peito, mas da luta não me retiro!"
Eu fiquei doida pra ir, mas minha orientadora do tcc marcou reunião comigo e com a comissão pedadógica que durou a manhã inteira.
Mas que fiquei pulsando de indignação... ai, ai!
Ainda mais depois dos detalhes que vi expostos aqui...
"Que pais é esse? É a porra do Brasil!"
Fica aqui registrado meu repúdio!
Um beijo em ti, minha amiga tão amada...
Rodrigo me liga...e já estou em Campina!Pense numa pena...aliás,várias penas...davam pra fazer um travesseiro lindo e usá-lo no descanso dessa batalha.Ítalo lá? Gritaria tanto,e cuspindo tanto(bem mais que o habitual)ódio de não me sentir representado por uma câmara de fantasmas carniceiros de/por dinheiro público,portanto,DO POVO.ASCO,ASCO!
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