Uma insônia (in?)justificada ontem.
Mesmo depois do dia extenuante e extasiante, de ações e realizações muitas, que deixaram-na deveras feliz.
Mas a cabeça tem suas injustificadas mesmices, mesmices... Mesmices...
E o bálsamo do tempo não tinha agido ainda assim, tão devidamente quanto tinha acreditado.
Mas de qualquer forma ficam aqui os 'mais gratos agradecimentos' pelo silêncio.
Ela não gostava de silêncios, mas hoje eles são absurdamente necessários e de fins, desta vez, curativos.
O silêncio está ajudando - e muito - a entrar em conformidade com a ordem das coisas, os caminhos que se separam, as dores que, sim, sabemos, curam-se e passam.
E as mesmices atordoaram a mente por uns instantes. As perguntas sem respostas, só algumas conclusões que, sem elas, não haveria qualquer homeostasia dentro da mente louca e sentidora por demais, uma ou outra conclusão respondia alguma coisa e outra.
Entre as conclusões, uma certa calma.
"Por quê?"
Mesmice.
Ficou a indagar uns porquês, a sentir saudades que tinham dado uma trégua ao coraçãozinho fodido que sente por todas as veias e pulsações, e sozinho em sua intensidade (sempre). A trégua alimentada, muito e por demais, pelo silêncio desta vez presenteado, jura, jura, e agradece: "-Muito obrigada".
"Por que ainda sinto isso? Por que ainda lembro?"
Teve que levantar da cama, dizer pra Ela mesma bem duramente: "-Home, vá é estudar, caralho...".
Foi. Fumou um cigarro, dois, três. E depois do estupro à garganta, ardida, peito dolorido por causas estas, foi tentar dormir de novo, crendo que a lapada de suco de maracujá concentrado faria efeito. "-Estudo amanhã cedinho".
Que nada. As mesmices novamente, e talvez o fato de ter sido o suco concentrado daqueles industrializados, não contribuíram para que a natureza nem o corpo cumprissem com o seu papel.
Não chorou!!! Orgulhosamente, não chorou. Aos passantes parecia até que a fonte tinha secado. Secou?
Ao primeiro sinal de águas, levantou, outra vez, obstinada, enraivecida, e toda a sorte de forças que amparam os corações carcomidos, bradando aos sete vácuos do interior: "- Não chore por quem nem sequer lembra de chorar por ti".
Pareceu conselho de avó, né? Quem sabe não foi?
E lá vai ela, continuar a cultivar um jardim de amor, "ao invés de esperar que tragam flores". Porém, ao seu julgamento, desta vez, aos merecedores e lutadores, como ela, pelo mesmo amor e pelas mesmas flores.
Torçam por ela!! Creio que ela chega lá, vcs vão ver. E tenho mais uma suposição: sabe qual será o combustível pra isso??? Mais alguém chuta???
O SILÊNCIO.
_____________________________________________________________________________________Mesmo depois do dia extenuante e extasiante, de ações e realizações muitas, que deixaram-na deveras feliz.
Mas a cabeça tem suas injustificadas mesmices, mesmices... Mesmices...
E o bálsamo do tempo não tinha agido ainda assim, tão devidamente quanto tinha acreditado.
Mas de qualquer forma ficam aqui os 'mais gratos agradecimentos' pelo silêncio.
Ela não gostava de silêncios, mas hoje eles são absurdamente necessários e de fins, desta vez, curativos.
O silêncio está ajudando - e muito - a entrar em conformidade com a ordem das coisas, os caminhos que se separam, as dores que, sim, sabemos, curam-se e passam.
E as mesmices atordoaram a mente por uns instantes. As perguntas sem respostas, só algumas conclusões que, sem elas, não haveria qualquer homeostasia dentro da mente louca e sentidora por demais, uma ou outra conclusão respondia alguma coisa e outra.
Entre as conclusões, uma certa calma.
"Por quê?"
Mesmice.
Ficou a indagar uns porquês, a sentir saudades que tinham dado uma trégua ao coraçãozinho fodido que sente por todas as veias e pulsações, e sozinho em sua intensidade (sempre). A trégua alimentada, muito e por demais, pelo silêncio desta vez presenteado, jura, jura, e agradece: "-Muito obrigada".
"Por que ainda sinto isso? Por que ainda lembro?"
Teve que levantar da cama, dizer pra Ela mesma bem duramente: "-Home, vá é estudar, caralho...".
Foi. Fumou um cigarro, dois, três. E depois do estupro à garganta, ardida, peito dolorido por causas estas, foi tentar dormir de novo, crendo que a lapada de suco de maracujá concentrado faria efeito. "-Estudo amanhã cedinho".
Que nada. As mesmices novamente, e talvez o fato de ter sido o suco concentrado daqueles industrializados, não contribuíram para que a natureza nem o corpo cumprissem com o seu papel.
Não chorou!!! Orgulhosamente, não chorou. Aos passantes parecia até que a fonte tinha secado. Secou?
Ao primeiro sinal de águas, levantou, outra vez, obstinada, enraivecida, e toda a sorte de forças que amparam os corações carcomidos, bradando aos sete vácuos do interior: "- Não chore por quem nem sequer lembra de chorar por ti".
Pareceu conselho de avó, né? Quem sabe não foi?
E lá vai ela, continuar a cultivar um jardim de amor, "ao invés de esperar que tragam flores". Porém, ao seu julgamento, desta vez, aos merecedores e lutadores, como ela, pelo mesmo amor e pelas mesmas flores.
Torçam por ela!! Creio que ela chega lá, vcs vão ver. E tenho mais uma suposição: sabe qual será o combustível pra isso??? Mais alguém chuta???
O SILÊNCIO.
Achei a foto dessa bela fumacinha aqui ó: http://www.blogg.org/blog-28625.html
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